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A Igreja excelente!



Texto: Atos 2:37-47

I. Não vou falar de uma igreja vitoriosa:
1 – Politicamente – a igreja de Jerusalém foi duramente perseguida pelos líderes romanos.
2 – Economicamente – a igreja era pobre; e em seu tempo enfrentou uma fome geral e terrível e foi ajudada por ofertas de igrejas de outras partes;
3 – Religiosamente – ela sofria a oposição das religiões judaica e romana.
  • Muitos imaginam dominar e controlar a igreja, como se ela fosse uma empresa ou associação. Não! Ela não é uma organização humana, mesmo composta por homens.
  • Qualquer movimento no sentido de manipular os crentes, por pastores ou grupos familiares ou de líderes da igreja, é um ato antibiblico e condenado pelo próprio Senhor. Veja o exemplo da igreja de Laodicéia (no Livro do Apocalipse), que deixou Jesus Cristo de fora de sua congregação.
II. Vou falar de uma igreja vitoriosa espiritualmente! De uma igreja cheia do poder de Deus, que irradia por toda a cidade esse poder e atrai as pessoas para ver o que está acontecendo dentro dela.

Vejamos então, as marcas de uma igreja vitoriosa:
Uma igreja vitoriosa é uma igreja...

1. Cheia do Espírito Santo. Ela é controlada pelo Espírito Santo e não pelo homem. Faz a vontade de Deus e não a vontade do homem.
  • A Igreja de Cristo é um Corpo vivo! E quem a dirige, protege e santifica, é o Espírito de Deus.
2. que prega a Palavra (vs.37-40): Arrependimento e profissão de fé.

  • A missão da Igreja, dada pelo Senhor Jesus é de "Ide e pregai o Evangelho", e qualquer outra atividade, além dessa, é invenção de homens.
  • Algumas atividades "extras" podem ser realizadas pela Igreja, se tiverem o objetivo de ajudar aos mais necessitados ou de aproximar a pessoa para ouvir a pregação do Evangelho; mas a pregação é que leva o homem ao arrependimento e à aceitação de Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
3. que agrega (junta) à igreja os que se convertem (batismo – vs. 41): a igreja é o Corpo de Cristo.
  • O batismo não salva, mas é uma evidência do que ocorreu no interior e na vida do novo convertido. Quem rejeita o batismo não experimentou o novo nascimento.

 

4. que discipula, ensinando a verdade, e somente a verdade de Cristo; que persevera na comunhão (faz parte de um mesmo corpo); no partir do pão (avivar a memória da expiação e da vinda de Cristo); e nas orações (dependência e comunhão com Deus) (vs. 42).
  • O discipulado é a chave para o crescimento no conhecimento de Deus. e capacita o crente a ter uma vida cristã coerente e frutífera.
  • Cada novo convertido deve ser discipulado, conhecer a Bíblia por inteiro para não ser enganado.
5. onde há temor, e onde os líderes operam, pelo poder de Deus, maravilhas e sinais (vs. 43).
  • O batismo não salva, mas é uma evidência do que ocorreu no interior e na vida do novo convertido. Quem rejeita o batismo não experimentou o novo nascimento.
  • O discipulado é a chave para o crescimento no conhecimento de Deus. e capacita o crente a ter uma vida cristã coerente e frutífera.
  • Cada novo convertido deve ser discipulado, conhecer a Bíblia por inteiro para não ser enganado.
6. unida e solidária: a presença do irmão é sempre bem-vinda e até desejada. E, atender ao necessitado é uma constante do amor ágape (vs. 44-45).
7. que sente prazer em vir ao templo; reunir-se com os irmãos para adoração juntos, com alegria e singeleza de coração (vs. 46).
  • Os crentes permaneceram no Templo, e testemunharam e adoraram.
8. que louva a Deus (e não aos homens!), e que, por isso, cai na graça do povo (vs. 47ª).

9. que cresce, pela ação direta e salvadora de Deus (vs. 47b).

  • O Espírito Santo deu-lhes unidade de coração e de mente, e acrescentou, dia a dia, novos convertidos à congregação.

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    Autor: Pr. Paulo Marinho de Melo
    Campina Grande, 17/03/2021


    COMENTÁRIOS         
    • O reconhecimento, por parte do crente, de que Deus é Pai, não o exime do temor devido ao Senhor. Deus deve ser tratado com respeito e amor; reconhecendo-se Sua Majestade e poder. Ele não é "um igual a nós"; Ele é Deus!
    • Jesus nunca tratou Deus de você ou deu ordens a Ele. Pelo contrário, se submeteu à Sua vontade e o reconhecia como o seu Deus.
    • A Igreja é a comunidade dos santos, que deve ser e estar unida e solidária com seus membros, suprindo a necessidade dos mais fracos (espiritualmente) e dos mais pobres (econômicamente).
    • A frequência ao templo não deve ser um "peso" para o cristão, mas um prazer.
    • E por fim, é Deus que, através da pregação do Evangelho e do testemunho dos crentes, converte o pecador e o acrescenta à comunidade, realizando, assim, o verdadeiro crescimento da Igreja.